domingo, 10 de junho de 2012

APURAÇÃO MOSTRA: DESVIO DE R$ 92 MIL NO HOSPITAL ALPHEU DE QUADROS


 
Comissão de Processo Administrativo Disciplinar (PAD) da Prefeitura de Montes Claros, designada para apurar os fatos relacionados a desvio de R$ 92.706,39 (Processo 0065/2010) no Hospital Alpheu de Quadros, pertencente a Secretaria Municipal de Saúde, apresentou seu relatório conclusivo.
A infração disciplinar foi cometida por 12 servidores públicos, sendo um deles o Diretor do Hospital.
Foram indiciados ainda uma assistente executiva, uma ajudante de serviços gerais, dois técnicos de enfermagem, cinco enfermeiros, técnico em laboratório e uma assistente de comunicação.
O chefe da unidade foi indiciado por falsidade ideológica e peculato, por obter vantagem, dando à verba pública aplicação diversa da estabelecida em lei, causando dano ao erário; além de tráfico de influência; desvio de recursos humanos e material para proveito próprio e corrupção, entre outros. Os demais figuram como indiciados, por terem recebido, supostamente, por meio de plantões fictícios, a vantagem indevida.
Eles argumentaram terem repassado ao chefe da unidade tais valores – num total apurado de R$ 92.706,39 – que teriam sido recebidos em seus contracheques.
Informaram ainda que acreditam que o dinheiro estava custeando despesas e demais compras de material hospitalar do Hospital Alpheu de Quadros.
A denuncia foi recebida em 13 de julho de 2010.
O dinheiro desviado para os funcionários públicos, era depositado pelos mesmos na conta do pai do chefe da unidade, conforme prova nos autos do PAD.
O mesmo, em depoimento, confessou o esquema, como se fosse prática comum, achando legal e reconhecendo que pediu empréstimo a particular em nome da Prefeitura.
Deixou claro ainda que os servidores pagaram as contas de seu bolso.
Segundo o relatório final, o chefe da unidade foi exonerado em 1º de agosto de 2010, após o conhecimento da denuncia pelo prefeito Luiz Tadeu Leite, a bem do serviço público.
Ele deveria ainda ressarcir o erário na importância de R$ 61.800,00.
Foi pedida ainda a suspensão de seus direitos políticos por cinco anos.
Três dos enfermeiros sofreram advertência. Outro, além da advertência, recebeu uma suspensão de 60 dias, sem remuneração.
Os demais foram considerados sem culpa no processo.
O resultado PAD foi entregue ao secretário de Saúde do município, Geraldo Edson Guerra, e uma cópia enviada para a Policia Civil de Montes Claros, para as devidas providências, pelo Corregedor Municipal Walter Botelho, no último dia 14 de maio. Atuaram ainda na Corregedoria Laura Walma de Oliveira Silva e Bianca Brandão Barbosa.
Jornal de Notícias
Retirado do site emcimadanoticia.com

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