O anúncio da venda de um terço da Praça de Esportes em Montes Claros, uma das áreas mais nobres do centro comercial pegou a população de surpresa. Tal medida foi criticada ontem, pelos vereadores da oposição . Para eles, o anúncio não passa de uma terceirização mal feita, realizada a toque de caixa.
... Segundo o prefeito Tadeu Leite, será repassado um terço do terreno da Praça de Esportes, o equivalente a 15 mil metros para a iniciativa privada. Esta por sua vez, irá empreender no local um supermercado e um estacionamento. Em contrapartida, deverá arcar com a construção do Estádio do Mocão e um Teatro para Montes Claros.
A medida não agradou e provocou polêmica na Câmara de Vereadores e entre trabalhadores e comerciantes do entorno da Praça de Esportes, que acreditam que a população deveria ter sido consultada, antes do anúncio do projeto.
-O patrimônio é público, portanto, nada mais justo e correto do que a população ser consultada. Estamos diante de mais uma obra que pode prejudicar o desenvolvimento da cidade. Não podemos acreditar numa coisa dessas. Até onde vai essa sede de desfazer a coisa pública, por conta da má gestão de recursos? questiona o comerciante João Luis Ferreira, que possui loja perto da Praça.
Receiosos, taxistas e ambulantes do calçadão esperam não ser despejados do local.
Ainda segundo um vereador da cidade, o dinheiro empregado em propaganda pelo prefeito desde janeiro de 2009 até a presente data daria para construir dois teatros municipais, já que nos últimos 16 meses, foram empregados cerca de 2,9 milhões de reais em publicidade. No mesmo discurso, Rodrigues pediu explicações ao prefeito sobre um terreno de 4.900 metros, situado à avenida José Correia Machado, e que recentemente foi vendido. -Quanto custou o terreno, e em que o dinheiro foi empregado? Ainda não sabemos, não está claro, frisou.
O vereador Marcos Nem (PDT) porta-voz do prefeito defendeu o projeto e disse que é importante que todos conheçam a fundo a proposta e seus benefícios.
-Será um grande empreendimento avaliado em mais de 17 milhões. Nós precisamos de um teatro e também do estádio. Logo, o projeto estará pronto e será apresentado a população, disse.
Segundo avaliações o prefeito, mais uma vez, está desvalorizando o patrimônio público, vendendo um espaço que equivale a 60 milhões de reais, por R$ 10 milhões.
-Por se tratar de área nobre, cada metro quadrado da praça corresponde a R$ 4 mil. Se o prefeito está vendendo 15 mil metros, ele deveria arrecadar no mínimo 60 milhões. As obras a serem construídas não devem passar de 10 milhões – o Mocão em torno de R$ 8 mi e o teatro cerca de R$ 2mi .
Além do prejuízo de 50 milhões, o prefeito está desrespeitando a população com a abertura de mais um supermercado num local onde o trânsito já é caótico.
-Aumentará o número de caminhões para descarga de mercadorias e consequentemente o tráfego de veículos. A solução era fazer um empreendimento de três andares de estacionamento subterrâneo, um terminal rodoviário urbano e dois andares de lojas fazendo um verdadeiro centro de abertura ao cidadão, completou.
-Desperdiçaram o terreno e usaram uma solução eleitoreira, prejudicando a cidade, pois o mercado não tem estacionamento, possui poucas lojas e quando chove molha em seu interior. É mal estruturado, caótico. Agora estão gastando milhares de reais tentando reformar o mal feito. É preciso investir em projetos, fazer obras não é improvisar. Não sou contra a terceirização da Praça de Esportes, o problema é que o projeto é mal feito, a toque de caixa, maletoso. É uma solução porca, de lambão, de gente que não quer trabalhar com planejamento, criticou.
Para efetivação do projeto da venda de parte da Praça de Esporte, é necessário que o executivo apresente-o à Câmara de Vereadores e que seja aprovado pela maioria dos parlamentares.
O anúncio da venda de um terço da Praça de Esportes em Montes Claros, uma das áreas mais nobres do centro comercial pegou a população de surpresa. Tal medida foi criticada ontem, pelos vereadores da oposição . Para eles, o anúncio não passa de uma terceirização mal feita, realizada a toque de caixa.
... Segundo o prefeito Tadeu Leite, será repassado um terço do terreno da Praça de Esportes, o equivalente a 15 mil metros para a iniciativa privada. Esta por sua vez, irá empreender no local um supermercado e um estacionamento. Em contrapartida, deverá arcar com a construção do Estádio do Mocão e um Teatro para Montes Claros.
A medida não agradou e provocou polêmica na Câmara de Vereadores e entre trabalhadores e comerciantes do entorno da Praça de Esportes, que acreditam que a população deveria ter sido consultada, antes do anúncio do projeto.
-O patrimônio é público, portanto, nada mais justo e correto do que a população ser consultada. Estamos diante de mais uma obra que pode prejudicar o desenvolvimento da cidade. Não podemos acreditar numa coisa dessas. Até onde vai essa sede de desfazer a coisa pública, por conta da má gestão de recursos? questiona o comerciante João Luis Ferreira, que possui loja perto da Praça.
Receiosos, taxistas e ambulantes do calçadão esperam não ser despejados do local.
Ainda segundo um vereador da cidade, o dinheiro empregado em propaganda pelo prefeito desde janeiro de 2009 até a presente data daria para construir dois teatros municipais, já que nos últimos 16 meses, foram empregados cerca de 2,9 milhões de reais em publicidade. No mesmo discurso, Rodrigues pediu explicações ao prefeito sobre um terreno de 4.900 metros, situado à avenida José Correia Machado, e que recentemente foi vendido. -Quanto custou o terreno, e em que o dinheiro foi empregado? Ainda não sabemos, não está claro, frisou.
O vereador Marcos Nem (PDT) porta-voz do prefeito defendeu o projeto e disse que é importante que todos conheçam a fundo a proposta e seus benefícios.
-Será um grande empreendimento avaliado em mais de 17 milhões. Nós precisamos de um teatro e também do estádio. Logo, o projeto estará pronto e será apresentado a população, disse.
Segundo avaliações o prefeito, mais uma vez, está desvalorizando o patrimônio público, vendendo um espaço que equivale a 60 milhões de reais, por R$ 10 milhões.
-Por se tratar de área nobre, cada metro quadrado da praça corresponde a R$ 4 mil. Se o prefeito está vendendo 15 mil metros, ele deveria arrecadar no mínimo 60 milhões. As obras a serem construídas não devem passar de 10 milhões – o Mocão em torno de R$ 8 mi e o teatro cerca de R$ 2mi .
Além do prejuízo de 50 milhões, o prefeito está desrespeitando a população com a abertura de mais um supermercado num local onde o trânsito já é caótico.
-Aumentará o número de caminhões para descarga de mercadorias e consequentemente o tráfego de veículos. A solução era fazer um empreendimento de três andares de estacionamento subterrâneo, um terminal rodoviário urbano e dois andares de lojas fazendo um verdadeiro centro de abertura ao cidadão, completou.
-Desperdiçaram o terreno e usaram uma solução eleitoreira, prejudicando a cidade, pois o mercado não tem estacionamento, possui poucas lojas e quando chove molha em seu interior. É mal estruturado, caótico. Agora estão gastando milhares de reais tentando reformar o mal feito. É preciso investir em projetos, fazer obras não é improvisar. Não sou contra a terceirização da Praça de Esportes, o problema é que o projeto é mal feito, a toque de caixa, maletoso. É uma solução porca, de lambão, de gente que não quer trabalhar com planejamento, criticou.
Para efetivação do projeto da venda de parte da Praça de Esporte, é necessário que o executivo apresente-o à Câmara de Vereadores e que seja aprovado pela maioria dos parlamentares.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Sua opinião, sugestão ou critica é muito importante!