quarta-feira, 2 de maio de 2012

Cachoeira tentou comprar PRTB de Levy Fidelix – Partido tem “causos políticos” em Minas e Divinópolis




O Diretório Estadual em Minas Gerais do Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB) do Presidente Nacional Levy Fidelix, há alguns meses vem sendo disputado na justiça pelo Senador Clésio Andrade e Jorge Periquito, seu ex-Presidente – Em Divinópolis o vereador e Presidente do partido, Milton Donizete e Jorge Periquito se engalfinharam pelo controle da legenda no município
O atual Presidente do Partido em Divinópolis é o vereador Milton Donizete, que por ele foi eleito. O deputado estadual Fabiano Tolentino, atualmente no PSD também foi eleito pela legenda. (veja matérias relacionadas sobre o partido).

Entre perde e ganha na disputa entre Jorge Periquito e o Senador Clésio Andrade, por enquanto, Clésio ganhou e está no comando da legenda em Minas Gerais, dizem as más línguas que o partido foi parar nas mãos do senador por R$ 3,5 milhões de reais.

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Definido pela mulher como 'preso político', o contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, preparava uma ofensiva política em Goiás. Conversas interceptadas pela Polícia Federal durante a Operação Monte Carlo mostram Cachoeira negociando a compra de um partido.

Os áudios da PF indicam que seria a seção goiana do Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB), cujo presidente nacional Levy Fidelix é citado em diversas escutas.

O Jornal Nacional divulgou em sua edição desta terça-feira (01/05) que o valor da negociação da compra do PRTB com Carlinhos Cachoeira para o domínio de todo estado de Goiás era R$ 200 mil reais, depois subiu para R$ 300 mil, Carlinhos mandou negociar o valor em R$ 150 mil e chegar no máximo a R$ 200 mil.. Levy Fidelix para a TV Globo desmentiu a história da negociação da venda do partido.

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As conversas sobre a compra do partido começam em maio de 2011, quando Cachoeira questiona um aliado sobre a direção da legenda em Goiás. A idéia era tirar do cargo Santana Pires, presidente regional da sigla. Dois dias depois, o contraventor pede a Wladimir Garcêz que envie uma mensagem para alguém, cujo codinome entre o grupo é 'nosso maior', questionando se valia a pena 'pegar' o PRTB.

A PF identificou que o sargento aposentado da Aeronáutica, Idalberto Matias Araújo, o Dadá, também fazia parte da negociação. Em um grampo, Dadá diz a Cachoeira que falou com o advogado (possivelmente do partido) e que ele teria pedido R$ 300 mil. 'Já aumentou aquele valor que falei para você. Falou que era R$ 200 mil, passou para R$ 300 mil', diz Dadá. 'Tá roubando. Que garantia que tem?', pergunta Cachoeira. 'Disse que faz na hora. O presidente vem e faz tudo e vai para o TRE. Resolve tudo', explica o araponga.

Cachoeira então quer saber quanto custa a manutenção anual do partido e Dadá diz que ele não falou sobre o assunto. 'Falou que fica com o Estado todo na mão e nomeia os municípios.' Cachoeira anima-se e diz que é para fechar o negócio por R$ 150 mil: 'Até R$ 200 mil dá para fazer. Fecha logo, mas tem que ter garantia'.

Segundo a PF, em agosto o grupo continuava discutindo o assunto. No início do mês, Dadá liga para Cachoeira perguntando se ele ainda estava interessado 'naquele negócio do partido?' Ele confirma e pergunta qual era a legenda. Dadá responde que é o mesmo partido do Levy, o PRTB.

No dia 11, Cachoeira liga para Dadá e questiona: 'E o negócio do partido lá, o que deu?'. O araponga responde: 'Uai, tá naquele lenga, lenga, o cara quer, tá lá em São Paulo, hoje mesmo ligou, querendo os nomes, mas eu sugeri aquilo que você me falou, 'ó meu irmão, é, vamos visitar lá o 01 do Estado', aí ele falou 'não', que ele ficou de ver com o cara o seguinte: se a gente mandasse um emissário nosso com os nome e se lá o cara quiser trazer a nominata, beleza, entendeu?. Agora entregar os nomes e pegar a nominata no outro dia, eu falei que não tava certo. Aí ele ficou de ver lá com o Levy Fidelix, pra ver se fazia assim, pra mim te falar e mandar mensageiro lá, mandar o negão lá com esses nomes'.

Cachoeira mostra-se satisfeito com a resposta e pede que Dadá verifique o andamento das negociações. Três dias depois, Dadá informa que levaria os nomes para o pessoal do partido. Cachoeira insiste para que o araponga marque uma conversa com Fidelix para 'desenrolar' o assunto. As investigações não revelam se a negociação prosperou.

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